Quantas vezes eles já nos fizeram dar voltas e voltas à cabeça e ao estômago por não sabermos o que pensam? Pois bem, a culpa é nossa. Nós não sabemos ou fingimos que não sabemos o que eles nos dizem.
Essas criaturas que de tão directas que são, nos conseguem confundir tanto.
Eles.
Ele, que desviou os olhos e achámos que estava intimidado pela nossa presença. Que ficou calado e pensámos que era a paixão que o deixava sem palavras! Ele que deu de caras connosco naquela rua tão escondida. Devia andar a seguir-nos pela calada.
Não...
Afinal ele estava desinteressado, sem assunto e estava mesmo perdido.